"Se tu me amas, ama-me baixinho
Não o grites de cima dos telhados
Deixa em paz os passarinhos"
Deixa em paz os passarinhos"
Jure
não falar de amor – do nosso amor
Talvez
o silêncio, “música da alma”, diga mais.
Não grite nosso amor aos quatro cantos
Deixe em paz a rosa dos ventos
Não pendure as fotos do amorem
público
Que o que não está à venda, não carece de propaganda
Pertence a nós dois e se esparrama pelo chão do lar
Escorre pelas mobílias e impregna tudo que nos cerca
Não macule o caule da árvore com nossos nomes
Deixa que os rebentos exponham o amor que se une
Que os frutos sejam a materialização do sentimento
Não grite nosso amor aos quatro cantos
Deixe em paz a rosa dos ventos
Não pendure as fotos do amor
Que
Pertence a nós dois e se esparrama pelo chão do lar
Escorre pelas mobílias e impregna tudo que nos cerca
Não macule o caule da árvore com nossos nomes
Deixa que os rebentos exponham o amor que se une
Que os frutos sejam a materialização do sentimento
E
que o amor se manifeste entre os tijolos da casa
Que amor seja a liga que os mantém firmes
Não exponha nosso amor com palavras
Que falar é apenas vibrar cordas
E muitos, surdos, céticos, não dariam fé
Que amor seja a liga que os mantém firmes
Não exponha nosso amor com palavras
Que falar é apenas vibrar cordas
E muitos, surdos, céticos, não dariam fé
Não
exponha o amor em beijos públicos
Que, em segredo, a intimidade mantém viva a chama
Não ostente a felicidade de sabê-lo.
Que, em segredo, a intimidade mantém viva a chama
Não ostente a felicidade de sabê-lo.
Guarda
o amor, não o manche com versos
Apenas
alimenta-o com orações e compreensão.
Coloca o amor num oratório e cultua-oQue nada é mais sagrado que o verdadeiro amor
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